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Por Milena Favalli

Iniciar uma dieta é um desafio para muitas pessoas. Isso porque ainda existe um preconceito em relação ao assunto, que é visto, de maneira equivocada, como uma restrição ou exclusão de determinados tipos de alimentos – em especial aqueles que contêm níveis mais elevados de carboidrato, açúcares e gorduras.

A alimentação, entretanto, vai muito além do que se imagina diante deste contexto. Ela ultrapassa o ato de comer e envolve cultura, desejos pessoais, influências sociais e fatores econômicos, compreendendo hábitos que são construídos durante a vida e que influenciam as decisões tomadas diariamente.

Se é um hábito pular uma refeição e escolher um fast-food por praticidade, a pessoa tenderá a repeti-lo, a não ser que busque estratégias para uma vida mais saudável. E não é de um dia para o outro que se estruturam esses novos hábitos.

Embora dietas disponíveis na internet – incluindo as mais restritivas – sejam de acesso público e tenham grande procura, a escolha por mais saúde a nível alimentar requer tempo, paciência, dedicação e acompanhamento profissional qualificado.

O básico funciona. Escolhas positivas podem transformar a qualidade de vida. E o primeiro passo, aqui, é identificar atividades básicas que podem contribuir para uma prática alimentar mais consciente.

Veja dicas essenciais para iniciar uma dieta efetivamente mais saudável, acessível e sustentável:

1 – Planeje a sua alimentação

A organização diária, semanal ou mensal contribui para evitar deslizes no planejamento proposto. A praticidade de ter uma refeição pronta facilita o consumo para o dia a dia. Após um dia cansativo, pode ser um empecilho ter de cozinhar o cardápio individual sugerido.

É assim que se substitui o que está no plano alimentar por alimentos industrializados, de fácil acesso.

Se existe uma organização e o alimento está pronto na geladeira, mesmo que congelado, a tendência é consumi-lo.

2 – Hidrate-se regularmente

O consumo de água é essencial para a manutenção da vitalidade do organismo. Os benefícios são muitos:

  • Controle de pressão e temperatura;
  • Transporte de nutrientes;
  • Manutenção das funções do coração e do intestino;
  • Desempenho do metabolismo;
  • Eliminação de toxinas;
  • Controle de retenção de líquidos;
  • Prevenção de doenças renais, como pedras nos rins;
  • Absorção de nutrientes;
  • Prevenção de constipação;
  • Vitalidade da pele.

Existem alimentos que também são fonte de água, a exemplo de melão, melancia, morango, pepino e outros, e podem complementar a dieta para atingir os níveis diários de hidratação.

3 – Adicione frutas, legumes e verduras no cardápio

As frutas, os legumes e as verduras são fontes de vitaminas, fibras, minerais e antioxidantes. Portanto, devem ser inseridos em mais refeições, não só no almoço ou jantar. A preferência é por alimentos agroecológicos, naturalmente cultivados, sem a adição de agrotóxicos.

4 – Evite pular refeições e comer rápido demais

A falta de uma refeição pode incitar a sensação de fome, o que aumenta as chances de excesso alimentar na próxima refeição. Por isso, é importante ter um cronograma e procurar se alimentar no mesmo horário, para otimizar a reação do organismo e incentivar o metabolismo.

Alimentar-se rápido demais pode fazer com que se coma mais do que o necessário. Lembre-se de observar a saciedade, que muito tem a ver com o tipo de alimento, e não só com a quantidade. As fibras são ótimas opções, pois ajudam a controlar a velocidade de absorção de nutrientes.

5 – Considere os rótulos alimentares

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabeleceu novas regras para os rótulos de alimentos. É possível observar uma rotulagem frontal, exibindo os dados sobre o alto valor de determinados ingredientes, como açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio.

Além disso, a tabela nutricional presente na embalagem contém dados importantes para compreender a composição nutricional do alimento escolhido. Mas atenção!

Não se restrinja aos números. Um alimento é muito mais do que um macronutriente. Veja a sua alimentação como um todo, considerando a orientação profissional.

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6 – Aumente o consumo de alimentos in natura ou minimamente processados

Os alimentos ultraprocessados, usualmente, não são ricos em fibras. Eles possuem altos índices de açúcares e gorduras, o que pode ocasionar doenças como hipertensão, diabetes, obesidade, câncer e demência.

Opte por alimentos in natura, que se originaram diretamente de fontes vegetais e animais (sem nenhuma alteração), ou minimamente processados, que são os que passaram por mínimas alterações, como corte, lavagem, congelamento e trituração.

7 – Tenha atenção aos estímulos visuais

Evite o uso de telas ao se alimentar. É comum associar uma refeição a um estímulo visual, como assistir a uma série. Isso pode prejudicar a quantidade de porções consumidas, que tende a ser em excesso.

8 – Não se prive, tenha flexibilidade

A privação traz a sensação de que se deve recompensar o que era proibido. A proibição, por sua vez, instiga a vontade de se alimentar e acarreta, muito provavelmente, o consumo excessivo. Ajuste a flexibilidade do cardápio com nutricionista, profissional que poderá orientar as melhores práticas para uma mudança efetiva.

9 – Divirta-se ao se alimentar

Dê atenção ao que se consome. Divida refeições em turma, quando puder, e veja os alimentos como aliados para o seu próprio bem-estar. Saboreie-os com atenção.

10 – Procure acompanhamento profissional

O papel do nutricionista é indispensável para a elaboração de cardápios ajustados. Conhecer o paciente, sua história e seus desejos faz com que os índices de sucesso sejam elevados.

Com um suporte profissional adequado, a mudança deixa de ser instantânea e pontual para se tornar um estilo de vida saudável e duradouro. Muito além de uma prescrição, novos hábitos possibilitam a transformação integral do bem-estar do paciente.

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Especialização em nutrição: o diferencial para impulsionar sua carreira

As demandas nutricionais são únicas e exigem um atendimento personalizado, para que se compreenda o paciente em sua totalidade biológica, social e comportamental.

Para tanto, é importante que os profissionais da saúde mantenham uma atualização constante em tendências, estudos e pesquisas na área de formação.

A nutrição, em especial, está em desenvolvimento a todo tempo. Especializar-se na área possibilita desenvolver uma conduta profissional cada vez mais aprimorada e moderna, com o objetivo de lidar com diferentes demandas que se manifestam nos consultórios clínicos.

Além de desenvolver o conhecimento técnico a ser aplicado na prática, as pós-graduações incrementam as habilidades profissionais desenvolvidas na graduação, tornando o nutricionista um agente de mudanças.

Os cursos da Plenitude Educação contam com o viés integrativo, funcional e humanizado, valorizando a formação de profissionais que compreendem a complexidade humana.

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