História da Reprogramação Epigenética
O estudo da Reprogramação Epigenética surgiu da crescente compreensão dos mecanismos epigenéticos e de como eles influenciam a regulação da expressão genética e o desenvolvimento celular. A epigenética, que significa “além da genética”, refere-se a mudanças na atividade dos genes que não envolvem alterações na sequência do DNA, mas sim modificações químicas nas moléculas de DNA e nas proteínas associadas a ele.
As bases da epigenética começaram a ser estabelecidas no século XX, quando os cientistas observaram que células do mesmo organismo possuem o mesmo conjunto de genes, mas expressam diferentes características e funções. Foi reconhecido que essas diferenças não poderiam ser explicadas apenas pela sequência de DNA, e sim por alterações epigenéticas que afetam a expressão dos genes.
Um marco importante na história da Reprogramação Epigenética foi a descoberta da reprogramação celular no início dos anos 1960. O biólogo britânico John Gurdon realizou um experimento em que transferiu o núcleo de uma célula diferenciada, retirada de um girino, para um óvulo não fertilizado de rã. Surpreendentemente, o óvulo reprogramou o núcleo da célula diferenciada e deu origem a uma nova rã.
Isso demonstrou que as células diferenciadas ainda possuíam toda a informação genética necessária para formar um organismo completo e que a reprogramação epigenética era responsável por direcionar a expressão dos genes de maneira específica.
Posteriormente, na década de 1990, o cientista japonês Shinya Yamanaka realizou pesquisas pioneiras na reprogramação epigenética que levaram à descoberta das células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Yamanaka provou ser possível reprogramar células adultas através da introdução de fatores de transcrição específicos, alterando os padrões epigenéticos e revertendo as células diferenciadas para um estado semelhante ao das células-tronco embrionárias.
Isso abriu caminho para uma nova abordagem na medicina regenerativa e no estudo de doenças, utilizando células reprogramadas que poderiam ser diferenciadas em diversos tipos celulares.
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Nesse programa de pós-graduação, os estudantes serão imersos em uma jornada de descoberta científica, aprendendo sobre os mecanismos moleculares da epigenética e como eles podem ser manipulados de maneira eficiente para reprogramar células em diferentes contextos.
A reprogramação celular tem sido um campo de pesquisa promissor, com aplicações que vão desde a regeneração de tecidos até o tratamento de doenças complexas, como o câncer.
Os estudantes terão acesso a uma combinação única de aulas teóricas e práticas de laboratório, onde poderão aplicar os conhecimentos adquiridos em experimentos e projetos de pesquisa inovadores.
Eles aprenderão técnicas avançadas de edição genética, como CRISPR-Cas9, e como utilizá-las de forma precisa e eficiente na modificação da epigenética das células.
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Carreira e perspectivas profissionais
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Ao final da especialização, eles estarão preparados para atuar em instituições de pesquisa de ponta, indústrias farmacêuticas e empresas de biotecnologia, contribuindo para avanços científicos e inovações tecnológicas que podem transformar a maneira como tratamos doenças e compreendemos a biologia.
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No setor acadêmico, por exemplo, um pesquisador em início de carreira pode receber um salário em torno de R$ 4.000 a R$ 7.000 por mês. Com o avanço na carreira e conquista de cargos mais altos, como professor titular, os salários podem ultrapassar os R$ 10.000 mensais.