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O autismo é uma realidade crescente no mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, estima-se que 1 em cada 30 crianças seja diagnosticada com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).  

Com o avanço das técnicas de diagnóstico, um número crescente de adultos está sendo identificado como pertencente ao espectro. 

No entanto, essa maior conscientização também trouxe à tona uma preocupante relação entre o transtorno e problemas de saúde mental, especialmente ansiedade e depressão. 

Foram revisadas décadas de estudos que revelaram grandes taxas de ansiedade e depressão entre adultos com autismo: 

 

Atualmente, mais de um quarto (27%) dos adultos com autismo sofre de ansiedade, quase o dobro da taxa na população geral, que é de cerca de 18%.  

Ao longo da vida, 42% dos adultos com autismo terão um transtorno de ansiedade, quatro vezes mais do que na população em geral, em que aproximadamente 1 em cada 10 pessoas enfrentará esse transtorno.  

Quase um quarto (23%) dos adultos com autismo experimenta depressão em algum momento, mais de três vezes a taxa da população geral, que é de cerca de 7% em um ano.  

Ao longo da vida, mais de um terço (37%) dos adultos com autismo terão depressão, em comparação com aproximadamente 1 em cada 6 pessoas (16,6%) na população em geral.  

Se aplicarmos essas porcentagens à população estimada de adultos com autismo nos EUA (5,4 milhões), mais de 1,4 milhão de adultos com autismo estão atualmente enfrentando ansiedade, e quase 1,2 milhão está lidando com depressão. Esses números refletem uma realidade global ainda maior, com uma estimativa de 70 milhões de pessoas com autismo em todo o mundo.  

O Papel da Medicina no Apoio a Pessoas Neurodivergentes:

Dada a alta prevalência de ansiedade e depressão entre adultos com autismo, é essencial que os médicos estejam preparados para abordar questões de saúde mental. Isso inclui avaliar e tratar transtornos de ansiedade, depressão e outros distúrbios, encaminhando para psicoterapia e serviços de saúde mental quando apropriado, a prescrição de medicamentos psiquiátricos envolve cautela e monitoramento cuidadoso.  

 A medicina e os médicos têm um papel vital no apoio a pessoas neurodivergentes, especialmente aquelas com autismo. Ao oferecer um cuidado centrado no paciente, baseado em evidências e compassivo, os profissionais podem ajudar esses indivíduos a enfrentar os desafios de saúde mental, alcançar seu potencial e melhorar sua qualidade de vida de maneira significativa.

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O Impacto Além do Indivíduo: 

A ansiedade e a depressão em adultos com autismo têm um efeito cascata, atingindo não apenas o indivíduo, mas também aqueles ao seu redor. Familiares e cuidadores enfrentam o desafio de oferecer apoio e compreensão, muitas vezes sem ter um entendimento completo da complexidade das emoções e experiências da pessoa. No ambiente de trabalho, empregadores podem observar uma queda no desempenho, sem reconhecer que problemas de saúde mental não tratados podem ser a raiz do problema. O impacto se estende à sociedade como um todo, que perde a contribuição de indivíduos com autismo, que não conseguem alcançar seu pleno potencial devido a questões de saúde mental não abordadas. 

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A pós-graduação em Medicina em Autismo e Transtornos do Neurodesenvolvimento da Plenitude Educação é uma formação que capacita os alunos não apenas a compreender as complexidades de transtornos de desenvolvimento, mas também a desenvolver a qualificação para avaliar e diagnosticar pacientes com TEA, a segurança para propor tratamentos personalizados e a aptidão para melhorar o bem-estar e a saúde de pessoas com transtornos do neurodesenvolvimento.  

O curso tem duração de 18 meses, com 360 horas de conteúdo. A especialização possui certificado de conclusão reconhecido pelo MEC e aulas ministradas por profissionais especialistas em suas áreas de atuação.  

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Fonte: Hollocks, M. J., Lerh, J. W., Magiati, I., Meiser-Stedman, R., & Brugha, T. S. (2019). Anxiety and depression in adults with autism spectrum disorder: a systematic review and meta-analysis. Psychological Medicine, 49(4), 559-572. https://doi.org/10.1017/S0033291718002283  

Lai, M. C., Kassee, C., Besney, R., Bonato, S., Hull, L., Mandy, W., … & Ameis, S. H. (2019). Prevalence of co-occurring mental health diagnoses in the autism population: a systematic review and meta-analysis. The Lancet Psychiatry, 6(10), 819-829. https://doi.org/10.1016/S2215-0366(19)30289-5 

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