Skip to content Skip to sidebar Skip to footer

O Brasil registrou ondas de calor que ultrapassaram a média esperada para novembro, atingindo a faixa dos 42°C nos últimos dias. Os termômetros elevados surpreenderam a população, mas, não surpreendentemente, tendem a continuar em ascensão, devido ao aquecimento global. A chegada do verão, seguida de uma maior incidência solar, aquece a temática e traz à tona um tema que merece destaque: o câncer de pele.

A doença é classificada como o tipo de câncer mais recorrente no Brasil, uma vez que representa cerca de 30% de tumores malignos registrados em âmbito nacional. A cada ano, são computados aproximadamente 185 mil novos casos, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Existe uma prevalência de casos na população acima dos 40 anos, mas a faixa etária é uma estimativa. A exposição prolongada ao sol sem os devidos cuidados pode acarretar essa e outras doenças cutâneas a pessoas jovens, tornando a prevenção uma estratégia a ser reforçada em todas as idades.

Por isso, inicia-se neste mês a campanha “Dezembro Laranja”, cujo objetivo é promover a conscientização sobre cuidados, diagnóstico e tratamento do câncer de pele. Confira informações importantes a respeito da doença.

Quero saber mais sobre a pós-graduação em Dermatologia Integrativa

Existe mais de um tipo de câncer de pele?

Não há somente uma classificação de câncer de pele. A doença se divide em não melanoma (carcinoma basocelular ou carcinoma espinocelular) e melanoma. Isso vai depender da origem celular relacionada. As subdivisões apresentam as características seguintes:

  • Carcinoma basocelular: surge das células que se encontram na camada superior da pele. É o mais comum e apresenta baixa letalidade, se diagnosticado precocemente;
  • Carcinoma espinocelular: surge nas células escamosas. É mais comum em homens e, geralmente,  desenvolve-se nas áreas mais expostas ao sol, mas também pode aparecer nos lábios, língua, pulmão e outras áreas. A doença pode se agravar e provocar metástase (formação de tumores em outros tecidos ou órgãos);
  • Melanoma: originado das células produtoras de melanina (pigmentação natural), é o tipo menos recorrente, mas, por outro lado, o mais grave. Pode aparecer como uma mancha ou pinta, a ser diagnosticada corretamente por profissional qualificado.

Quais são os fatores de risco para a doença?

Há alguns pontos em comum no diagnóstico do câncer de pele. Entre eles, estão:

  • Pessoas que apresentam histórico familiar da doença;
  • Pessoas com pele e olhos claros ou com vitiligo;
  • Pessoas que apresentam sensibilidade aos raios solares ou que estão sob exposição direta e recorrente à radiação do sol sem proteção adequada.

Embora não seja comum em crianças e pessoas negras, o câncer de pele deve ser investigado em casos de suspeita ou sintomas característicos.

Quero saber mais sobre a pós-graduação em Dermatologia Integrativa

Sintomas e diagnóstico do câncer de pele

Os principais sintomas envolvem o aparecimento de manchas que coçam ou sangram e feridas que não cicatrizam. O carcinoma basocelular pode se apresentar por meio de pequenos nódulos rosados ou brilhantes. Já o carcinoma espinocelular costuma se manifestar por meio de lesões em áreas mais expostas ao sol, como rosto, orelhas e pescoço.

O melanoma maligno geralmente surge como uma mancha ou nódulo em pintas já existentes. É possível aparecer em outras áreas, como olhos, mucosas e sistema nervoso central.

Um dos métodos para identificá-lo inicialmente é a técnica “ABCD”. Cada letra indica uma característica que deve ser levada em conta no acompanhamento de uma lesão na pele, sendo: A – assimetria; B – bordas irregulares; C – coloração variável e D – diâmetro. Ao observar um ou mais sintomas, converse com o seu médico e inicie o rastreamento em saúde.

O diagnóstico clínico envolve a biópsia por raspagem, punção, incisão ou excisão de material coletado. Existem outras técnicas aplicadas, como a dermatoscopia, que usa uma ferramenta para visualização aproximada da lesão.

Vale destacar a importância do diagnóstico precoce para um melhor resultado na remissão ou cura da doença. Os índices de cura do câncer de pele podem ser elevados, desde que a detecção seja rápida.

Recebi o diagnóstico de câncer de pele: e agora?

O tratamento para o câncer de pele é variável, podendo ser mais ou menos invasivo conforme o estágio ou a classificação da doença.

Em casos de câncer não melanoma, recomenda-se a cirurgia de retirada do tumor ou, em tumores menores, a curetagem. Ambas as estratégias almejam eliminar por completo as células tumorais. Há alternativas, como a criocirurgia (que usa nitrogênio para congelar e diminuir o tumor) ou a cirurgia a laser.

Em casos de câncer melanoma, é necessário que o médico avalie a extensão da doença e as informações gerais do paciente, incluindo idade, uso de medicamentos e condições clínicas pré-existentes. Se o paciente apresentar melanoma em estágio avançado, recomenda-se o tratamento com quimioterapia, radioterapia e imunoterapia, associado a práticas de cuidado paliativo para melhorar a qualidade de vida do paciente.

Quero saber mais sobre a pós-graduação em Dermatologia Integrativa

Como se prevenir do câncer de pele?

Existem recomendações importantes para preservar a saúde da pele, ainda mais diante de ondas de calor como as que atingiram o Brasil. Algumas delas são:

  • Uso de protetor solar com fator de proteção contra os raios UVA e UVB. O produto deve ser aplicado pelo menos 3x ao dia. Se a exposição ao sol for direta, a reaplicação é a cada duas horas, mesmo estando na sombra;
  • Uso de chapéus, óculos escuros e vestuário adequado ao transitar em espaços descobertos ou expostos à radiação solar;
  • Adaptação à exposição solar. Evite, se possível, circular ou praticar atividades físicas no sol em horários de maior incidência, entre as 10h e 16h.

Os cuidados se estendem ao couro cabeludo e aos lábios, uma vez que o câncer de pele pode se manifestar nessas áreas. A proteção pode ser feita com chapéu ou protetor solar específico para o couro cabeludo e filtro solar labial para os lábios.

Importância do médico dermatologista na conscientização da doença

O câncer de pele pode ser enfrentado com êxito, quando diagnosticado precocemente.

As taxas de cura chegam a 90%, se a doença for descoberta nas fases iniciais. Para tanto, o primeiro passo é o autoexame, que consiste na detecção de alterações visíveis na pele, como manchas, pintas ou lesões.

Ao identificar mudanças aparentes, o paciente necessita contatar seu médico dermatologista e realizar consultas periódicas. O acompanhamento médico deve considerar fatores de risco, como predisposição genética, exposição excessiva ao sol (devido ao trabalho, por exemplo) e outros fatores dermatológicos.

A recomendação médica é essencial, também, na conscientização sobre os cuidados diários de proteção contra o sol para todas as idades.

Quero saber mais sobre a pós-graduação em Dermatologia Integrativa

Conheça a pós-graduação em Dermatologia Integrativa da Plenitude Educação

O atendimento humanizado em medicina é essencial para o alcance de bons resultados clínicos e terapêuticos.

Considerando a relevância da atualização científica constante, a Plenitude Educação apresenta a você, médico graduado que deseja expandir os conhecimentos, a pós-graduação em Dermatologia Integrativa, primeira especialização lato sensu com esse enfoque no Brasil!

Destinado a dermatologistas que desejam conectar tradição à modernidade, o curso coordenado pela Dra. Giovana Alcantara se divide em 18 módulos cuidadosamente planejados, incluindo disciplinas como: “Estresse e a pele”, “Ortomolecular e a dermatologia”, “Manejo integrativo em dermatoses específicas”, “Compreendendo e aplicando exames laboratoriais de forma racional” e muitas outras.

Na pós-graduação, certificada pelo MEC, você terá aulas ministradas por profissionais renomados e com anos de atuação.

Mantenha-se atualizado e torne-se um profissional diferenciado no atendimento em Dermatologia!

Quero saber mais sobre a pós-graduação em Dermatologia Integrativa

Show CommentsClose Comments

Leave a comment

Subtitle
Subscribe to Newsletter

Subscribe to our Newsletter for new blog
posts, tips & photos.