De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, 72% dos brasileiros sofrem de alguma doença relacionada ao sono.
Esta privação de sono pode estar associada a alterações na saúde física e mental, e a condições como transtornos de personalidade, humor e até mesmo alterações metabólicas, como diabetes.
Além disso, fatores como a idade, sexo e condição socioeconômica também se relacionam com a qualidade do sono como mostramos a seguir:
1. Mulheres: Insônia é mais comum e aumenta a partir da puberdade devido a influências hormonais.
2. Idosos: Sono mais fragmentado e mais comorbidades que afetam o funcionamento noturno e diurno.
3. População de menor poder socioeconômico: Maior prevalência de insônia entre desempregados, aposentados e viúvos.
Como a atividade física pode ajudar seus pacientes?
Um estudo analisou 66 estudos publicados até maio de 2013 revelando que a atividade física, tanto agudo quanto regular, pode melhorar significativamente várias métricas do sono.
A atividade física como uma ferramenta do sono
Neste estudo, o exercício agudo teve benefícios pequenos no tempo total de sono, no processo de adormecer, eficiência do sono, estágio 1 do sono e sono de ondas lentas. No entanto, mostrou um efeito benéfico moderado no tempo de vigília após o início do sono. Também houve uma pequena melhora na transição do sono mais suave ao reparador.
O exercício também apresentou benefícios no tempo total e na eficiência de sono. Além disso, foram percebidos efeitos benéficos consideráveis ao adormecimento mais rápido e efeitos benéficos maiores do que o agudo na qualidade do sono.
Apesar do que normalmente se acredita, a intensidade e a classificação aeróbica/anaeróbia dos exercícios e não influenciaram significativamente a qualidade do sono no estudo
Incentive a atividade física
Assim, a atividade física pode ser uma intervenção confiável capaz de melhorar os indicadores importantes do sono reais do sono, podendo até mesmo ser percebidas imediatamente em indivíduos saudáveis! No entanto, os efeitos de exercícios realizados regularmente se mostraram ainda maiores ao longo do tempo.
Com a atual grande proporção de pessoas com distúrbios do sono, estas evidências podem ser uma ferramenta para ajudar seus pacientes em seu consultório.
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Referências
Adam K, Oswald, I. Protein synthesis, bodily renewal and the sleep-wake cycle. Clin Sci (Colch) 1983.
Timo-Iaria C. Evolução histórica do estudo do sono. In: Tufik S. Sono: aspectos básicos. São Paulo: Instituto do Sono-Unifesp, 2000
Mello MT, Fernandez AC, Tufik S. Levantamento epidemiológico da prática de atividade física na cidade de São Paulo. Rev Bras Med Esporte 2000.
Velluti R. Fisiologia do sono. In: Reimão R. Sono: aspectos atuais. Rio de Janeiro: Atheneu Editora, 1990.