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Após os dois primeiros artigos relacionados aos cânceres de próstata e de testículo, o “Especial Novembro Azul” aborda, nesta terceira publicação, um tema imprescindível quando se fala sobre o cuidado integral à saúde masculina. Trata-se do papel que profissionais de saúde assumem na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de tais doenças, de modo a preservar a qualidade e a expectativa de vida de muitos homens.

Essas contribuições se estendem do rastreamento ao apoio físico, emocional e social dos pacientes diagnosticados. Para saber como as estratégias de atenção ocorrem na prática, conheça melhor a atuação de médicos e nutricionistas, entre outros profissionais da área da saúde.

Educação e orientação médica: um passo essencial para a conscientização e o diagnóstico precoce

Há exames fundamentais para o rastreamento de tumores, como o exame de toque retal, feito por médicos urologistas, a fim de avaliar a presença de alterações da glândula ou a existência de nódulos suspeitos. No entanto, existem outras análises necessárias, as quais podem ser realizadas e/ou ensinadas em consultas periódicas. Confira:

  • Exame de PSA: é um exame de sangue que avalia os níveis do antígeno prostático específico (PSA), permitindo diferenciar o aumento benigno da próstata ou o cancro da próstata;
  • Autoavaliação testicular: pode ser realizada periodicamente, pelo próprio homem, em busca de anormalidades;
  • Biópsias: consistem na retirada de um nódulo para análise laboratorial, com o objetivo de confirmação de suspeita médica;
  • Avaliação clínica, ultrassonografia e exames de sangue: são importantes para diagnóstico de câncer de testículo.

Mas o que permeia todas essas análises? A conscientização dos pacientes, em primeiro lugar. Um exemplo é dado pela Biblioteca Virtual em Saúde: cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata, por exemplo, são diagnosticados pela alteração observada no toque retal, mostrando como o diagnóstico precoce pode, realmente, ser um divisor de águas.

Nesse cenário, é importante que haja o agendamento regular de consultas médicas para o monitoramento constante. É necessário, também, que os médicos alertem os pacientes sobre os fatores de risco, como a idade, hereditariedade, a raça e a obesidade.

O câncer de testículo, por exemplo, atinge majoritariamente homens em idade reprodutiva, entre 15 e 50 anos. Portanto, o autoexame e a atenção ao próprio corpo devem ser constantes. Para o câncer de próstata, a recomendação é que os exames sejam feitos a partir dos 40 anos, a depender de condições pré-existentes, como histórico familiar. Em todos os casos, o paciente deve ter a ciência da importância dos cuidados diários, como a prática de exercícios físicos e a alimentação saudável.

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Os impactos positivos de uma dieta equilibrada

Como exposto acima, a alimentação saudável tem um papel importante na prevenção dos cânceres. Afinal, conforme evidências científicas, a obesidade está associada a um pior prognóstico do câncer de próstata. Isso é o que mostra também o Centro Brasileiro de Urologia: uma alimentação rica em gorduras pode favorecer o desenvolvimento de tumores de próstata.

Por isso, em consultas, nutricionistas devem se atentar a dados como o índice de massa muscular (IMC) e, além disso, alertar pacientes sobre uma dieta equilibrada, que inclua alimentos antioxidantes; gorduras saudáveis; fibras e grãos integrais; vitaminas e minerais. Recomenda-se também a redução do consumo excessivo de carne vermelha.

Conheça estratégias nutricionais para combater o câncer de próstata.

Uma perspectiva multifatorial: a atuação de profissionais da saúde

A orientação profissional em saúde abrange a compreensão plena do homem. Nesse sentido, vale destacar a atuação integrativa considerando o âmbito físico, emocional e social.

Confira a atuação dos mais diversos profissionais da área da saúde:

Médicos diagnosticam o câncer, prescrevem o tratamento adequado, acompanham a evolução do tratamento e os efeitos colaterais, realizam cirurgias para remover o tumor, oferecem aconselhamento e suporte aos pacientes e seus familiares;

Nutricionistas orientam os pacientes sobre a alimentação adequada durante o tratamento e a recuperação, ajudam a prevenir e tratar os efeitos colaterais do tratamento, como náuseas, vômitos e diarreia, auxiliam os pacientes a manterem um peso saudável e a recuperar a força e a energia;

Psiquiatras e psicólogos fornecem apoio emocional a pacientes diagnosticados com câncer;

Fisioterapeutas auxiliam na reabilitação física após tratamento oncológico;

Terapeutas familiares e de casais ajudam a lidar com os desafios emocionais e de relacionamento;

Terapeutas de apoio a grupos organizam grupos de apoio para pacientes;

Pesquisadores em saúde contribuem para avanços no tratamento e prevenção;

Profissionais de saúde pública promovem campanhas de conscientização e políticas de saúde.

E há muitos outros profissionais da saúde que também contribuem para conscientização, prevenção, diagnóstico precoce, detecção e tratamento do câncer.

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